O senador Eduardo Braga vai propor uma CPI no Senado contra as operadoras de telefonia. Em audiência pública, o deputado Marcos Rotta também defendeu a proposta.
[ i ] Para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito são necessárias 27 assinaturas. Foto: Arlesson Sicsú 
Manaus - O senador Eduardo Braga (PMDB) afirmou que vai sugerir a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito contra as empresas de telefonia, caso não haja melhoria no serviço. A informação foi dada ontem, na audiência pública da telefonia pública na Assembleia Legislativa do Estado (ALE), proposta pelo deputado Marco Antônio Chico Preto (PSD).
No dia anterior ao evento, Braga já havia declarado que a situação das telecomunicações no Amazonas é negligenciada há anos. A ‘CPI das Teles’, como já foi batizada, pode obrigar as operadoras a apresentar uma resposta adequada aos clientes no Estado.
Ontem, durante o evento, o deputado Marcos Rotta (PMDB) também defendeu a criação da CPI. Segundo ele, a comissão poderia expor o verdadeiro raio-X em relação aos investimentos feitos pelas operadoras para melhorar a telefonia e por que os serviços de telecomunicações são tão precários em todo o Estado.
“Na minha avaliação, a CPI poderia ser capitaneada pelo senador Eduardo Braga. Isso porque, além de presidir a Comissão de Ciência e Tec, o senador tem estudado e debatido essa questão”, ressaltou Rotta.
Durante a audiência pública, Sanderberg destacou que desde janeiro a instituição vem notando o “agravamento na qualidade do serviço” na Região Norte. Ele disse que, a partir das demandas apresentadas na audiência, fará um ofício direcionado às operadoras de telefonia exigindo que todas as metas do Plano Geral sejam cumpridas em até 90 dias. O presidente da Anatel ainda adiantou que vai deixar o cargo no dia 05 de novembro.
Para o prefeito de Manaquiri e presidente da Associação Amazonense de Municípios (AAM), Jair Souto, a reunião não apresentou muitos resultados. “Nós precisamos de compromissos de investimentos e prazos. Discurso, eu já ouvi demais”.
MPF é acionado
O deputado estadual Sidney Leite (DEM) ingressou, ontem, com uma representação contra a Anatal e as operadoras Oi, Vivo e Tim, no Ministério Público Federal (MPF). A ação solicita a suspensão da venda de novas linhas ou acessos até que as empresas prestadoras de serviço no Estado ampliem a capacidade técnica para atender a demanda existente.
Leite define a atuação da Anatel como “passiva e benevolente”. “Há dois meses entregamos um relatório que apontava a precariedade do serviço e nada mudou”.
No dia anterior ao evento, Braga já havia declarado que a situação das telecomunicações no Amazonas é negligenciada há anos. A ‘CPI das Teles’, como já foi batizada, pode obrigar as operadoras a apresentar uma resposta adequada aos clientes no Estado.
Ontem, durante o evento, o deputado Marcos Rotta (PMDB) também defendeu a criação da CPI. Segundo ele, a comissão poderia expor o verdadeiro raio-X em relação aos investimentos feitos pelas operadoras para melhorar a telefonia e por que os serviços de telecomunicações são tão precários em todo o Estado.
“Na minha avaliação, a CPI poderia ser capitaneada pelo senador Eduardo Braga. Isso porque, além de presidir a Comissão de Ciência e Tec, o senador tem estudado e debatido essa questão”, ressaltou Rotta.
Durante a audiência pública, Sanderberg destacou que desde janeiro a instituição vem notando o “agravamento na qualidade do serviço” na Região Norte. Ele disse que, a partir das demandas apresentadas na audiência, fará um ofício direcionado às operadoras de telefonia exigindo que todas as metas do Plano Geral sejam cumpridas em até 90 dias. O presidente da Anatel ainda adiantou que vai deixar o cargo no dia 05 de novembro.
Para o prefeito de Manaquiri e presidente da Associação Amazonense de Municípios (AAM), Jair Souto, a reunião não apresentou muitos resultados. “Nós precisamos de compromissos de investimentos e prazos. Discurso, eu já ouvi demais”.
MPF é acionado
O deputado estadual Sidney Leite (DEM) ingressou, ontem, com uma representação contra a Anatal e as operadoras Oi, Vivo e Tim, no Ministério Público Federal (MPF). A ação solicita a suspensão da venda de novas linhas ou acessos até que as empresas prestadoras de serviço no Estado ampliem a capacidade técnica para atender a demanda existente.
Leite define a atuação da Anatel como “passiva e benevolente”. “Há dois meses entregamos um relatório que apontava a precariedade do serviço e nada mudou”.
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